Lá vai ela, tentar não chorar, com ar de quem já sofreu (e sofre) por amor. Lá vai ela, beber algo pra esquecer as brechas da vida, nem que temporariamente. Lá vai ela, deitar sua cabeça no travesseiro e não conseguir descansar. Lá vai ela, lembrar do que precisa esquecer. Lá vai ela, criar expectativa e gerar desilusão. E por fim, lá vai ela escrever sobre ela mesma, na tentativa de aliviar a dor (e não conseguir).
E lá vou eu, resumir a minha vida na terceira pessoa, pra disfarçar o indisfarçável: Está faltando amor na minha vida.