Eu morri algumas vezes nos últimos anos, eu renasci outras.
Houveram momentos que eu não sabia se aguentaria, eu tive medo algumas vezes, outras vezes fui covarde.
Eu fui magoada e magoei também.
Eu procurei por Deus, eu pedi desculpas por não conseguir acreditar (eu juro que não foi por falta de tentar)
O mundo me empurrou, algumas horas eu só caí que eu percebi que eu precisava desse empurrão pra me dizer “levanta que o teu lugar não é aqui!”
E eu resolvi que eu não iria morrer de novo.
A gente precisa cair, ser virado do avesso milhares de vezes, ser jogado de canto, pra entender que nosso lugar é muito maior que isso. É infinito, e cabe apenas a nós mesmos desbravar o mundo, ainda que a gente sinta que não pertencemos a ele, é nele que estamos e é aqui que temos que dar algum significado ao nosso existir.
É difícil viver, o mundo é cruel, mas é o único que conhecemos, então que sejamos nele a nossa melhor versão ainda que na pior versão de mundo que nos foi apresentada.
O universo é grande demais pra reservar algo grandioso pra você, destino não é nada mais do que as escolhas que fazemos e pretexto pra justificar algo que deu errado. A gente costuma achar que todas nossas conquistas são méritos nossos e nossos fracassos são conspirações, não era destino ou “não era pra ser”.
Aceitar nossos fracassos também é sinal de sucesso.